terça-feira, 20 de setembro de 2011

UM MERGULHO NA RELIGIÃO...

                                              Obatalá...


Obàtálá, Orisa nla, Oosaala, uma das mais importantes divindades do
panteão Yoruba, orisa funfun, cultuado por quase todo território Yoruba, divindade que participou do processo de criação do mundo junto com outros orisa, a ele coube a missão de modelar os corpos dos seres humanos! Orisa ca criatividade, seus filhos devem se vestir sempre de branco e se pintarem com Efun, seu colar Seseefun.,Odùdúwà é um dos orisa funfun que participaram da criação da terra, conhecido também como Alase Ife, dono do a se na cidade de Ife, este é sem duvida um orisa masculino, foi rei de Ile Ife. no Brasil foi confundido com uma outra divindade Yoruba, Iya mi Odu, também chamada de Odudua, porém observem que a forma de se escrever muda!
Odùdúwà: Criador do carater (da vida)
Odudua: Grande, profundo!
Iya mi Odu, faz parte da sociedade das Iya Mi Osoronga.
Odudua conquistou o direito das mulheres de participar das reuniões secretas, e ganhou o dominio sobre a cabaça que simboliza o mundo e o universo.
Odùdúwà é o Criador da terra, e o grande antepassado dos Yoruba!
Obàtálá e Iyemowo são duas divindades muito cultuadas em ILÉ-IFÈ
São dois orisa funfun e em sua festividade lhe são oferecidos cabra e Igbin, Iyemowo entra em trase antes de Obatala!
Iyemowo, obirin aya Obatala, Iba o!
DIZEM QUE:
Ògíyán é um apelido de Obàtálá, aquele que come inhame pilado, se trata de uma mesma divindade.
MAIS...
Orisa Ogiyan é um dos descendentes de Obàtálá e se tornou Elejigbo rei de Ejigbo,
Òòsà Olúfón é visto por muitos africanos como Daodu, que significa o primeiro a nascer do rei, ou seja, o primeiro filho de Obàtálá. Obàtálá foi rei de Iranje, viveu em Ifon também, porém o Rei de Ifon foi Orisa Olúfón e não Obàtálá. Orisa Ogiyan vivia em Ifon e saiu de ifon para viver em Ejigbo, onde se tornou rei como é dito nessa cantiga:
Ofururu lorere o
Baba mi ke yebe elejigbo
Ile ifon baba ti wa o
Ejigbo rere baba ti bo o
Oluwa aiye e ya wa wo
e ya wa woro
e wa wo ese o!


Essa cantiga quer dizer:
  Vejam o orisa que vem de longe
meu pai senhor de ejigbo, meu pa ique saiu de ifon para viver em ejigbo
meu pai que se tornou importante para sobrevivencia de seu povo.
OBS: isso não é a tradução[pois não sou tão boa no yorubá] apenas um resumo interpretado de tal!


Bem Obàtálá segundo os mitos retornou ao Orun pela cidade de iranje
ele Oosaala (Oseere magbo) Obàtálá reinou também entre os Igbo.
Olúfón ficou em Ifon e de lá foi para o Orun, e o mesmo a Oosa Ogiyan, de Ejigbo retornou ao Orun. Muitos africanos cultuão Eles como a mesma divindade, e isso pode ser feito, pois são praticamentes iguais, porém mesmo sendo da mesma familia, eles são Divindades diferentes, e não a mesma!
Òòsà  AJAGUNÃN é um orixá e não qualidade, Ajagunnon ou em portugues ajagunã.[AJAGUNÃN foi guerreiro da guarda de ORANIYAN] TAMBÉM é, uma palavra Yorùbá que quer dizer: GUERREIRO VITORIOSO"
É UMA PALAVRA USADA PARA SAUDAR TANTO OGIYAN COMO OUTRAS DIVINDADES!
Ki Obatala gbe wa o!
Que obatala nos apoie!
Ki orisa funfun gbogbo ta awa lore!
Que todos os orisa funfun nos abençoe!
o culto das grandes mães yami ajé
na cultura yorubá temos a sociedade OSORONGÁ que é a guardiã das tradições e das sociedades das mulheres que rege a força feminina isto é a força das mulheres das quais no Brasil chamamos de yagbás , os orisas femininos , a sociedade Osorongá é um recurso que usamos para pacificar o lado feminino de todos os seres desta terra são mais comhecidas como as bruxas no termo pejorativo , mas podemos notar que todo ser tem um lado femininmo e masculino do qual se procura o equilibrio de todas as coisas nesta terra , qual homem não veio de uma mulher?? qual animal não veio de uma femea?? então o culto das grandes mães são para equilibrar estas forças que estão fora do contesto do destino de todos os seres o culto das grandes mães são governados por mulheres , mas isto não quer dizer que um homem não pode cultua-las são elas que tem o poder de aplacar as divercidades deste mundo , pois podemos notar que é uma mulher que forma o carater de uma criança desde seu nascimento , podemos notar que uma filha é mais apegada ao pai enquanto os filhos são apegados as mães , este é o equilibrio que buscamos entre o masculino e o femiminino este culto esta meio que perdido no candomble do Brasil mas precisamos recuperar´para podermos fazer dos nossos destinos uma alegria , diz orunmila que aquele que não cultua e ema a sua mãe neste mundo não terá properidade , então podemos notar que um homem sempre esta atraz de uma mulher , desde o principio de sua vida nesta terra , ele vem ao mundo por intermédio de uma mulher e depois de um certo tempo ele se casa com uma mulher e gera filhos e filhas para a continuidade do mundo e podemos notar que uma mulher sempre está disputando poder contra a outra mulher ( isto as vezes é inconsciente ) mas elas sempre estão disputando um poder que as vezes não sabem bem o que é as yami sempre serã personalizadas em 7 pois temos 3 que pousam na arvore do bem e 3 que pousam na arvore do mal e 1 é o equilibrio do bem e o mal esta é chamada de yá lodé que quer dizer que é ela que é a chefe de todas elas.
é comum no Brasil despachar um espirito de um morto num ebó mas, é um erro gritante , pois somos a sequencia dos nossos ente queridos que um dia viveram nesta terra , pois somos a continuidade de nossos mortos .IFÁ diz quem não reconhece o seu passado e de onde ele veio,  aqui no presente não sera nada , não terá honra , sabedoria , nobreza , pois somos aqueles que um dia estiveram aqui na terra e fizeram algo de muito bom para melhorar a humanidade , então somos a sequencia de nossos pais e avos. Os homenes seguem os homens e as mulheres seguem as mulheres , pois carregamos o seu nome para todas a eternidade.
Temos um grande exemplo dentro do culto de um dos nossos orisas que cultuamos aqui no Brasil , que o grande orisa Sangó que quer dizer o grande egungum , fundador do culto de ajeje= axexe que é a grande festa de despedida em que o espirito do morto volta para a ultima visita nesta terra de seu entre querido e todos os ancestrais, vem busca-lo para seguir a sua grrande viagem para orum onde originou a vida e todo o principio de retornar a nascer nesta grande terra que é a mãe de todos os ancestres
devemos então cultuar os nossos mortos ilustres pois eles tem poderes de orisa na nossa vida.
O Okodidé é uma pena vermelha que é extraida de um passaro de nome égá = papagaio que é o representante de todas as mulheres ( pois é um passaro falante)ele é colocado em cima da cabeça de um iniciado no culto dos orisas , para ele lembrar que ele veio de uma mulher e serve para coroar e indentificar o ser que é representante do orisa na terra , todas as vezes que um sacerdote oferece algo ao ori=cabeça de um iniciado ou borizado, ele deverá apresentar o okodidé ao ori de todos os seres para lembra-lo que ele veio a este mundo por intermédio de uma mulher e ele terá um privilégio de ser econhecido perante todos os homens na terra, ele se destacará de outros seres é muito importante está pena que se chama okodidé = pena de papagaio ele representa uma coroa ou ade para que outros seres fique sabendo que ele tem sangue real é ele que representa o orisa que ele foi iniciado na terra é por isso que ele tem que ser prospero , ser caridoso, sabio, conselheiro , ele não deverá ser de uma indole ruim pois ao ser do lado negro da vida ele morrera prematuramente e irá vagar neste mundo como Ikuorum= espirito vagante , até pagar por todos os seus erros então vimos que um okodidé é algo de grande importancia na vida de todos os iniciados no culto dos orisas , onde se busca um destino melhor e uma vantagem entre os outros seres nós que devemos melhorar o universo para que humanidade tenha algo de muito bom , temos o dever de tornar este mundo melhor para nossos descendentes .
O BORI
o culto de bori que é o ato de fazer oferenda ao n osso destino pessoal , é um ato sagrado que não depende do culto do orisas , sendo o ori o primeiro orisa a nascer na terra , é nele que está todo o nosso destino que temos de cumprir nesta terra o bori é um recurso que temos parfa pedir uma nova oportunidade de vida é nele que mora as nossa divindades o ori é o tutor do orisa a palavra ori deriva da palavra orisa que quer dizer ORI= cabeça , SÁ = divindade , ori está acima de todos os orisas , só com a permisão do ori é que os orisas podem nos ajudar na nossa tarefa , é um dever que todos os iniciados no orisa deveria tomar bori 2 vezes no ano pois uma por nascimento próximo ao nosso aniversario e outra quando fazermos uma oferenda anual aos nossos orisas , com este ato colocamos o nosso orisa em, comunhão com o nosso destino que mora no ori , o bori não faz nenhum ser feito de orisa , mas para ser feito de orisa é indispensavel tomar bori.  ASÉOOO  




                                                     obatalá....                                    
 

domingo, 18 de setembro de 2011

NOS BASTIDORES DA RELIGIÃO....



YÁNIFÁ = titulo arcaico de IYEMONJÁ´.
 Este titulo encontra-se em um caderno escrito por um grande e antigo filho de sango chamado OBA DI MEJI , que escreveu  um livro muito bom chamado , EL MANUAL DEL ORIATE , este descendente de escravos  direciona uma historia do odu de osa oxe onde olokun doa todos os rios para as ayabas ,mas com o compromisso de que todo ebò que fizessem na terra os filhos das ayabas teriam de uma forma ou de outra chegar,até com a chuva aos  coregos e dos coregos aos rios e dos rios ate o mar onde ele seria informado de todo o bom ou mal que os filhos das ayabas fizessem na terra , em esta epoca iyemonja era a primera mulher de orunmila , este nao estava presente em casa quando varias ayabas se apresentaram querendo confirmar aquele decreto que exu havia passado para todas elas .Ao chegar em casa de orunmila so estava sua mulher ,a qual respondeu que seu marido não se encontrava ,e estaria fora por varios dias ,elas gritaram: Não podemos esperar tanto tempo nossos filhos fizeram ebós e eles tem que chegar a seu destino. assustada com as mulheres, yemonjá com tanta precisão  pegou o opele de ifa , que ela havia trazido de presente de seu pai olokun , primeiro babalawo , para orunmila , ela ,corajosamente jogou opele, este se apresentou o odu de osa oxe que confirmou o decreto de olofin confirmando o pedido de olokun,o ditado deste odu diz assim ; QUEM NAO SABE VIVER NESSE MUNDO aprende A VIVER NO OUTRO(AQUI PODEMOS VER QUEM EM CERTOS MOMENTOS DA VIDA PODEM SE QUEBRAR REGRAS), AS AYABAS GRITAVAM ELA ES IYA NI FA ,ELA É A MÃE  DE IFÁ! ,Entrou orunmila em casa e falou: sim iya nifa ,só podes atuar em casos muito urgente em minha ausencia ,onde em familias muito tradicionais com apetebis sabias na terceira idade teriam este titulo onorifiko,muito restrito e pouco funcional.
ÒBÁ  ÀKESÓN:
Ayira é um orisá de culto proprio,tanto que ele nao usa coroa e sim um capacete e seu simbolo é a chave, devido a sango tentar tomar seu reino,Aonde o rei era  ÁKESÓN pai de Ayirá. Ele usa uma lança como simbolo de respeito,mais depois da chegada de sango ao seu reino,Àkesón deixou o reinado para seu filho mais velho que era Ayira Ìntilé grande caçador e guerreiro,Aonde ele passou usar um Osé de um so lado,e passou a comer oguidí,(sopa de Feijão com quiabo),Mais por ser um orisa do branco come com òsalá.Mais ele não é osalá e come Dende e pimenta como seu pai.
São seis os caminhos de Aiyrá,.mais alguns axés só fazem  apenas 4 caminhos e dizem que os outros dois não se fazem por que é o proprio fogo. Ayrà ou Xangô Airá, (como é cultuado em candomblés no Brasil) normalmente confundido com Xangô, na verdade é um orixá próprio cultuado em Savé, que pertence à família de Xangô em Oyó, Nigéria, identificado no jogo do merindilogun pelos odu ejilaxebora , ofun e ejionilê. Este orixá veste-se de branco, tem profundas ligações com Oxalá, e é o grande homenageado durante a festa do fogo (Isire Ina Ayra) que, no Brasil.;Segundo odu de ofun iwori sango Intile é um sango que veste  branco com uma faixa marrom na cintura e representa as grandes tempestades de granizo e eletricidade na a trastofera junto com obatalá ,estas tempestades dão a volta a no planeta.Come agutan[carneiro] quando tem de ajunto yemonja e cabra quando tem  obatalá.[oxalá]

sua ferramenta é diferente dos outros...é um machado de uma lâmina só.
.OBSERVAÇÃO IMPORTANTE SOBRE O PILÃO : uma das cerimonias para consagrar o pilão de sango,pela primeira vez,,consiste em um segredo : depois de lavado  o pilão com ervas de sango , se  faz uma oferenda a qual sacrifica o ajapa e carneiro calçado e se deposita em o fundo do pilão no  qual sera dedicado para o deus do fogo e do trovão e este assentamento se faz com 6 anos ou a 12 anos de iniciado,e que ja tenha casa aberta e sango seja orisa de ori principal da casa. o sango que criou ,o ritual do pilão foi sango Agodo,.  Como Òrìs)à, Aganjú recebeu o nome de Òrìs)à E)kùn (leopardo), sendo esse nome mais conhecido como divindade em território Nigeriano, pois era muito valente, forte e causava temor, tal como o leopardo, animal que gostava de ter em sua própria casa como emblema de coragem. Seu culto é realizado independente ao de S)àngó, sacrificando carneiros, pombos, galos, entre outros animais. Seu o)tà não tem a mesma forma que o de S)àngó, suas ferramentas são distintas e se colocam em seu assentamento uma garra ou pedaço de couro de leopardo em seu assentamento. UM A RECEITA : a preparação do amala para pedir prospriedade e solução de problemas de imediato para sango ou qualquer de seus irmãos se confecciona da seguinte forma:,4kgs de inhame o qual pode ser cozidos,picados ou assados ,se faz um purê com o caldo de costela de boi ,coração de boi,i ou peito de boi,após tempera-se com 12 folhas de louro,gengibre,pimenta aterê,sal,dendê, cebola. Essa costela,coração ou carne de boi já cozidos com esse tempero ,corta-se em 6 ou 12 pedaços.Se retira o caldo e se amassa os inhames cozidos , assados,picados se faz um purê com dedê com 6 orobôs ralados e com 12 quiabos cortados em rodelas e cozinhará por 20 minutos.Ai este purê se coloca-se em uma gamela oval já preparada com farinha de mandioca no fundo(mingau),ai se coloca esse purê ou qual terá pedaços de coração,costelas ou peito de boi,já terá 12 quiabos cozidos e inteiros para adornar ao redor da gamela,fazendo se um circulo oval,fazendo-se deixando a coroa do quiabo para cima e sua ponta introduzida no amalá ,ralando 6 orobos junto com gengibre ,salpicando em todo amalá.Se este amalá fosse para prosperidade,agregar 12 bananas maças,encaixadas em pé dentro do amalá e rezar para sango,mais 12 moedas encaixadas no amalá e pedir para sango prosperidade e dinheiro.Se fosse para pedir justiça coloque 12 varetas(6 do tamanho da mão esquerda e 6 do tamanho da mão direita), sendo as varetas de arvore de sango ou oxalá .Para inimigos seria o mesmo procedimento mas com 12 pedras do quarteirão de onde mora nosso inimigo cozidas dentro do amalá, e pondo o oxe de sango encaixadas no amalá.
Esses 3 amalas para entregar ,reza-se muito,invocando sango as 4horas da manhã com a mão esquerda,pois és um fundamento essencial no momento da entrega,existe varios tipos e formas de confeccionar amalas para sango estes aqui são para aqueles que amam esse orixá e precisam da ajuda deste orixá.Existe um orixa chamada Baru (ou qualidade), que não pode comer quiabo. Ele era muito brigão. Só vivia em atrito com os outros. Ele é que era o valente. Quem resolvia tudo era ele . Xangô Baru era muito destemido, mas, quando ele comia quiabo, que ele gostava muito, lhe dava muita sonolência. Dormia o tempo todo! E pôr isso perdeu muitas contendas, pois quando ele acordava, já tudo tinha acabado.

Então, resolveu consultar um oluô, que lhe disse:

- Se é assim, deixa de comer quiabo.

- Eu deixar de comer o que eu mais gossto? – respondeu Xangô Baru.
- Então, fique por sua conta. Não me incomode mais! Será que a gula vai vencê- lo? - perguntou o oluô. Xangô baru foi para casa e pensou :
- Eu não vou me deixar vencer pela boca. Vou voltar lá e perguntar a ele o que faço, pois o quiabo é meu prato predileto.
E saiu no caminho da casa do oluô, que já sabia que ele voltaria. Lá chegando, disse:
- Aqui estou. Me diz o que eu vou comer no lugar do quiabo.
- Aqui neste balaio tem o que você tem que comer. São estas folhas. Você temperando como quiabo, mata sua fome – lhe mostrou o oluô.
- Folha?! – perguntou Xangô Baru.
- Sim - respondeu o oluô - Tem duas qualidades, uma se chama oyó e a outra, sanã. São tão boas e gostosas quanto o quiabo.
Xangô Baru foi para casa e preparou o refogado, e fez um angu de farinha e comeu. Gostou tanto, e se sentiu tão bem e tão fortalecido, e não teve mais aquele sono profundo. Aliás, ele se sentiu bem mais jovem e com mais força. E não ficou com a sonolência que o quiabo lhe dava. Aí ele disse:
- A partir de hoje, eu não como mais quiabo.
, Sàngó Ilufiran come carneiro. Ele passou a comer carneiro após o seu retorno do reino de Ikú, pois ele havia se suicidado. Após um pacto feito entre Ikú e Ìyá Odù, foi permitido que Sàngó voltasse à vida, pois o mundo se tornaria o caos e nada iria evoluir sem a presença de Sàngó
O carneiro até então era servido como oferenda somente aos Egún em suas diversas formas.
Sàngó voltou da morte após comer juntamente com Alápalá o carneiro que lhe fora oferecido, para que este tivesse força para atravessar o reino de Ikú e voltar a vida em forma de espírito, onde até hoje se manifesta em seus filhos. sango come codornas que é a ave para calçar o ajapa e pode usar também na iniciação de um oni sango.( iyawo de sango) junto com  a galinha de angola.


 UM DETALHE:
 O pai de obaluawe seria um obatala com o nome de BOCUN que era marido de IA BAYN; o significado de BOCUN . SERIA BOA MORTE. ,BOCUN naõ exerceria esta funçaõ, por que la no orún nao teria corpo para morrer, e esta funçaõ deu ao seu segundo filho na terra que é IKU.,pois na terra tem corpo para morrer.

Não se deve usar  MÁSCARAS em tudo que envolva os orixá pois estão relacionadas ao Culto de Gèlèdè, o Culto de Gèlèdè está associado ao Culto de Ìyámi, e isso pode gerar o nascimento de filhos abikú (aquele que nasce para morrer) ou de Emere ( com retardamentos mentais)...
àdodí  trata-se de pessoas com qualquer "distorção comportamental" e para se aprofundar nesse assunto é preciso saber a IMPORTÂNCIA" do Opa-Òsun e do Àsó-Etu cujo emblema: é o Pássaro. Mas esses espíritos também são responsáveis pelos medos e inseguranças das pessoas, provocam doenças do sangue, causam câncer, diabetes e são responsáveis por visões espirituais enganosas..., àdodí(s) é a palavra que define as pessoas que apresentam comportamentos fora dos padrões convencionais. Inclui-se nisso os homossexuais que são pessoas de “extraordinária inteligência” e são protegidas por Òsun. Esses não podem ser confundidos com pessoas que sofrem de taras sexuais.

terça-feira, 13 de setembro de 2011

UMA EXPLICAÇÃO ........




Os Ritos de Iniciação nos Cultos dos Òrìsà são “rompimentos com o passado e começo de uma vida nova”, dedicada ao Sacerdócio, por isso é que nem todos para serem fiéis da Religião dos Òrìsà necessitam passar por Ritos de Iniciação.
Ifá determina que sejam Iniciados somente aqueles que devem seguir o Sacerdócio e não TODOS aqueles que desejam simplesmente ser adeptos da Religião dos Òrìsà. Esse é um fator primordial de entendimento aos seguidores desta Religião. Nem todos são escolhidos para seguirem um Sacerdócio, portanto, a maioria das pessoas “não precisa ser iniciada” para pertencerem a Religião dos Òrìsà. Se esse fato fosse levado mais a sério não teríamos tantos “iniciados” dando testemunhos ridicularizando os Òrìsà nas igrejas evangélicas. Ocorre que estas pessoas foram iniciadas sem necessidade, pois verdadeiramente não foram escolhidos por Ifá para o Sacerdócio.
Òrúnmìlà e Èsù não escolhem errado;
Porém, Pai e Mãe de Santo escolhe qualquer um para iniciar e depois não tem direito a reclamações quando vê seus ìyàwó dançando com os carismáticos ou protestantes.
Portanto, batizado é Sacramento da Igreja Católica ou de Culto Afro-Brasileiro que mistura “tudo” quanto é doutrina religiosa.
A tradição cultural Yorùbá realiza ORÚKO AMUTORUNWA (Nomes para crianças que renascem) que é um cerimonial realizado pelo membro mais velho da família, que passa a ser responsável pela performance do ritual. Os materiais utilizados são símbolos de esperanças e compostos de oríkì realizadas pelos parentes da criança. Os materiais utilizados são: mel, obí, orógbó, ataare, água, azeite de dendê, açúcar, cana de açúcar, sal e bebida destilada. As pessoas importantes da família podem também buscar, durante o período de 7 ou 9 dias, acontecimentos que para elas façam lembrar o recém nascido. Assim a criança poderá ter uma dezena de nomes simbólicos e representativos para cada um dos membros da família. Podemos dizer que são tratamentos carinhosos, quase que apelidos.
O ritual citado é familiar e não religioso, que nada tem haver com o nome que a criança receberá em seus documentos ou registro de nascimento.
É muito triste para nós, que praticamos a Religião dos Òrìsà, ver a forma com que ela é tratada, com sinais pejorativos, nos meios religiosos e mais populares da imprensa. Uma grande maioria de pessoas nunca se preocupou em buscar informações adequadas quanto as Origens e Princípios desta Doutrina Religiosa para tecer suas opiniões.
Veja que refiro-me à Religião dos Òrìsà e não aos Cultos Afro-brasileiros que receberam o nome de Candomblé e Umbanda. Portanto, peço que não seja confundida pelo simples fato de possuir nomes parecidos, ou carregarem como estandarte o nome dos Òrìsà.
A Religião dos Òrìsà é Puramente Tradicional aos Costumes Religiosos do Povo Yorùbá, que vivem no Oeste Africano, em um território que compreende parte da República Federativa da Nigéria, República de Benin e Togo,


 A  ORIGEM DA PALAVRA ÍYAWÓ....
A palavra ìyàwó possui sua origem numa história conectada com Òrúnmìlà e sua viagem a cidade de Ìwó, e que ora relato:


“Um certo dia, Òrúnmìlà desejou se personificar em um ser humano. Vestiu-se com folhas de bananeira como se fosse um maltrapilho e se dirigiu à cidade de Ìwó. Ali viu Oba em toda sua imponência, com seus assistentes e chefes, pois era época de festa anual. Sentou-se em frente a casa do Oba e se serviu das sobras de comida que jogavam fora. Ao ver isso, o Oba o entendeu como um estranho e ordenou que servissem um prato de comida para ele. Mais tarde, Òrúnmìlà disse ao Oba que queria dormir um pouco. A fim de se livrar do estranho maltrapilho, o Oba ordenou a seus servidores que preparassem um lugar para ele, com toda a roupa de cama salpicada com fiapos e sementes de uma certa planta que provocava comichão. Òrúnmìlà dormiu sobre isto e, quando acordou sentiu uma coceira pelo corpo, correu para o rio para se banhar. De manhã cedo, foi até Oba e disse a ele que tinha tido um bom sono. Em seguida, jogou Òpèlè, o rosário divinatório para Oba, e fez previsão para ele, dizendo que teria um reinado longo e próspero. Novamente, Òrúnmìlà continuou com seu comportamento estranho, comendo sobras de comida, mas predizendo para as pessoas. No seu terceiro dia em Ìwó, a filha do Oba começou a gostar de Òrúnmìlà, e decidiu se casar com ele. Todos ficaram horrorizados, uma princesa se casar com o estranho maltrapilho. Mas ela insistiu e o Oba teve de concordar, dividindo seus bens com Òrúnmìlà, em forma de dote. Òrúnmìlà, então, foi viver fora da cidade com a princesa. Ficou dono de muitos bens, passou a ter assistentes e muitos cavalos, devido aos presentes que recebeu de Oba.
Assim, quando as pessoas perguntavam quem era sua esposa, Òrúnmìlà respondia que era uma humilhação que sofreu em Ìwó. Ìyà significa humilhação, e Ìwó, o nome da cidade onde sofreu humilhação. As duas palavras formam Ìya Ìwó, e que veio a se tornar Ìyàwó. Desse momento em diante, os yorubá se referiam a noiva de Òrúnmìlà como Ìyàwó, que, assim passou a ser a palavra que define uma ESPOSA.”




E que no Brasil, erradamente, significa o iniciando.


Postado por EGBE IFÁ 


UMA  OBSERVAÇÃO :
Cumprimentos religioso no candomblé:


A Cultura Tradicional do Povo Yorùbá é muito rígida no tocante a educação e respeito.
Os mais jovens são ensinados a manter todo o respeito pelos mais velhos. Compreendendo que a idade é sinal de posse de experiência e sabedoria. O cumprimento dos mais jovens para com os mais velhos é um sinal de demonstração desse respeito. 


O DÒBÁLÈ - (tradução literal = peito na terra vindo de dùbúlè que é deitar) é o cumprimento feito "somente pelos homens", não cabendo a mulher a atitude de deitar em respeito.




Para as mulheres cabe TOMAR A POSTURA CHAMADA DE KÚNLÈ (LITERAL = JOELHO NA TERRA), ou seja, simplesmente "ajoelhar" e pedir a bênção daqueles que são merecedores de respeito.
Apesar de poligâmica, e às vezes extremamente machista, essa Cultura mantém um extremo cuidado para com as crianças e mulheres. Nos cumprimentos, as mulheres não expõem ao perigo seus seios ou ventre, para o caso das gestantes, deitando-se sobre eles no chão como é o ato do dòbálè. Esse costume de cumprimentar deitando-se ou ajoelhando-se foi mantido nas Ilé Òrìsà, porém com o grave erro, o de fazer as mulheres deitarem-se colocando os seios no chão, que saliento, não é do costume do Povo Yorùbá. O cumprimento, não está relacionado com o Òrìsà Olorí (Dono da Cabeça), mas está diretamente relacionado com a Boa Educação e com os cuidados com as mulheres. Portanto que se compreenda que, é dever dos que mantém as Tradições do Povo Yorùbá exigir o respeito a quem de direito, mas é dever dos mais velhos zelar pelo bem estar daqueles que se submetem à ele.


Kúnlè é o que as mulheres devem fazer para cumprimentar.




Postado por EGBE IFÁ 


LEMBRE-SE:.
O saber desprovido de sabedoria é uma arma que se volta contra quem o possui.


KI ORUNMILÁ KA IBI KURO LÒNÓÒN AWÁ!
(QUE ORUNMILÁ RETIRE TODOS OS OBSTÁCULOS DE NOSSOS CAMINHOS!)         

domingo, 11 de setembro de 2011

SOBRE EXÚ.....



Qualidades do Orixá Exu
Sobre a multiplicidade de EXÚ


Vamos separar a qualidade como é chamada no Brasil  (em Cuba chama-se caminhos), dos títulos e de nomes tirados de cantigas como insistem pseudo sacerdotes.


Já sabemos que os orixás são venerados com outros nomes em regiões diferentes como: Iroko (Yoruba), Loko (Gege), Sango (Oyo), Oranfe (Ife), e isso torna o culto diferente.


Temos também o segundo nome designando o seu lugar de origem como Ogun Onire (Ire), Osun Kare (Kare),etc, também temos os orixás com outros nomes referentes às suas realizações como Ogun Mejeje que se refere às lutas contra as 7 cidades antes de invadir Ire, e Iya Ori, a versão de Yemanja como dona das cabeças, etc.


Há portanto uma caracterização variada das principais divindades, ou seja, uma mesma divindade com vários nomes e, é isso que multiplica os orixás no Brasil , Portugal, África e em Cuba.


Exu o primeiro orixá criado por Olorun de matéria do
planeta segundo a sua mitologia, ele possui a função de executor, observador,
mensageiro, líder, etc. Alem dos nomes citados aqui, que são epítetos e nomes de cidades onde há o seu culto, ele será batizado com outros nomes no momento do seu assentamento, ritual especifico e odu do dia.


DIA DA SEMANA
Segunda-feira.


CORES
Preto , vermelho e cinza


SÍMBOLOS
Tridente e/ou bastão (opa ogó).


ELEMENTO
Fogo.


PLANTAS
Pimenta, capim tiririca, urtiga. Arruda, salsa, hortelã.


ANIMAIS
Bode.,galos, e etc..


METAL
Bronze, ferro (minério bruto).


COMIDAS
Farofa de dendê, bife acebolado, picadinho de miúdos.


BEBIDAS
Cachaça.


SINCRETISMO
Santo Antônio (13/06) .


FUMO
charutos e até fumo de rolo


A palavra “Exu” significa, em ioruba, “esfera”, aquilo que é infinito, que não tem começo nem fim. Exu é o principio de tudo, a força da criação, o nascimento, o equilíbrio negativo do Universo, o que não quer dizer coisa ruim. Exu é a célula mater da geração da vida, o que gera o infinito, infinita vezes.
É considerado o primeiro, o primogênito; responsável e grande mestre dos caminhos; o que permite a passagem o inicio de tudo. Exu é a força natural viva que formenta o crescimento. É o primeiro passo em tudo. É o gerador do que existe, do que existiu e do que ainda vai existir.
Exu está presente, mais que em tudo e todos, na concepção global da existência. É a capacidade dinâmica de tudo que tem vida. Principalmente dos seres humanos que carregam, em seu plexo, o elemento dinâmico denominado Exu.
É aquilo que no candomblé chamamos de Bára, ou seja “no corpo”, preso a ele. É o que nos dá capacidade de agir, andar, refletir, idealizar. Sem o elemento Bára, a vida sadia é impossível. Sem ele, o homem seria excepcional, retardado, impossível de coordenar e determinar suas próprias atitudes e caminhos de vida..
Realmente, Exu está presente em tudo. E damos como exemplo inicial a concepção da geração da vida. O membro ereto do macho tem a presença de Exu- aliás, em terras da África, o membro rijo é o símbolo da vida, o símbolo de Exu - ; a penetração na fêmea, tema a regência de Exu; a ejaculação é coordenada por Exu; o percurso do espermatozóide dentro da fêmea, é regido por Exu; também na fecundação do óvulo Exu está presente. E quando a primeira célula da vida esta formada, a presença de Exu se faz necessária. Já na multiplicação da célula, a regência passa por Oxum, que vai reger o feto até o nascimento.
Exu também está presente no calor, no fogo, na quentura. Presente se faz nos lugares poucos arejados, nos lugares onde existem multidões, nos ambientes fechados e cheios.
Exu está na alteração do ânimo, na discussão, na divergência, no nervosismo. Está presente no medo, no pavor, na falta de controle do ser humano. Também está perto na gargalhada, no riso farto, na alegria incontida. Para nós brasileiros, amantes do futebol, Exu está presente no grito de “gol”, que soltamos de forma feliz e nervosa. É o desprendimento do nervosismo contido no peito.
Exu é a velocidade, a rapidez do deslocamento. É a bagunça generalizada e o silêncio completo. Diz-se que Exu é a contradição. É o sim e o não; o ser e o não ser. Exu é a confusão de idéias que temos. É a invenção, descoberta. Exu é o namoro, é o desejo, é o sentimento de paixão desenfreadas e é também o desprezo. Exu é a voz, o grito, a comunicação. É a indignação e a resignação. É a confusão dos conceitos ba´sico. Aquele que ludibria, engana, e confunde; mas também ajuda, dá caminhos, soluciona. É aquele que traz dor e a felicidade.
Para se ter uma noção do comportamento e da regência paradoxal de Exu, cito um de seus Orikis (versos sarados), que diz;
“ Exu matou um pássaro ontem, com a pedra que jogou hoje”
Assim, pode-se ter uma idéia exata de quem Exu é, como é, e como rege as coisas. Ele esta presente em tudo..... em nada.
Exu esta presente no consumo de substâncias tóxicas, no álcool, na droga, no fumo. Ele é o sólido, o liquido e o gasoso. Está nas conversas de esquinas, de bares, de restaurantes, de praças. Está na aceitação ou recusa de qualquer coisa.
Está presente também nas refeições, pois ele é quem rege o ato de mastigar e engolir. A gula é atributo de Exu. Está no coito, no prazer sexual, na preguiça; mas também está presente na disposição, na energia, sem querer com isso carregar peso, pois Exu não gosta de carregar peso. Outro Oriki fala claramente sobre esta sua particularidade:
“ Xonxô obé, odara kolori erú”


“ A lâmina (sobre a cabeça) é afiada; ele não tem cabeça para carregar fardos”


Exu é tudo isso e mais. Fogo é o seu elemento, mas a Terra e o Ar são bem conhecidos de Exu. É a presença constante!


Dia: Segunda Feira
Data: Não existe especificamente, pois todos os dias são de Exu.
Metal: Não tem, sua matéria é a terra, pois nasceu da terra em forma de pênis.
Cor: Preto e Vermelho
Partes do Corpo: Sensações de sede e de fome, cavidade do Ori (cabeça), cavidade do útero, atividade sexual (não da atividade procriadora, da fecundação, pois ele é o resultado, o descendente), placenta fecundada, os pés (bola dos pés), uma parte do fígado (a outra é de Oya).
Comida: Sangue de bode, galos, galinhas, farofa de azeite de dendê, carnes mal passadas, pimenta e bebidas alcoólicas.
DOMÍNIOS (variados)
Passagens, encruzilhadas, caminhos, portas, entrada das casas.


O QUE FAZ
Vigia as passagens, abre e fecha os caminhos. Por isso ajuda a resolver problemas da vida fora de casa e a encontrar caminhos para progredir. Além disso, protege contra perigos e inimigos.


QUEM É
Elo de ligação entre os homens e os Orixás; senhor da vitalidade; do sexo; da alegria, da vida, das sensações.


CARACTERÍSTICAS
Apaixonado, esperto, criativo, persistente, impulsivo, brincalhão, amigo.




EXÚ DESCRITO PELO ESCRITOR  JORGE AMADO [ gostei, então postei]


NÃO SOU PRETO, BRANCO OU VERMELHO
TENHO AS CORES E FORMAS QUE QUISER.
NÃO SOU DIABO NEM SANTO, SOU EXU!
    MANDO E DESMANDO,
    TRAÇO E RISCO
    FAÇO E DESFAÇO.
    ESTOU E NÃO VOU
    TIRO E NÃO DOU.
    SOU EXU.
PASSO E CRUZO
TRAÇO, MISTURO E ARRASTO O PÉ
SOU REBOLIÇO E ALEGRIA
RODO, TIRO E BOTO,
JOGO E FAÇO FÉ.
SOU NUVEM, VENTO E POEIRA
QUANDO QUERO, HOMEM E MULHER
SOU DAS PRAIAS, E DA MARÉ.
    OCUPO TODOS OS CANTOS.
    SOU MENINO, AVÔ, MALUCO ATÉ
    POSSO SER JOÃO, MARIA OU JOSÉ
SOU O PONTO DO CRUZAMENTO.
    DURMO ACORDADO E RONCO FALANDO
    CORRO, GRITO E PULO
    FAÇO FILHO ASSOBIANDO
    SOU ARGAMASSA
DE SONHO CARNE E AREIA.
    SOU A GENTE SEM BANDEIRA,
    O ESPETO, MEU BASTÃO.
    O ASSENTO? O VENTO!..
    SOU DO MUNDO,NEM DO CAMPO
    NEM DA CIDADE,
    NÃO TENHO IDADE.
RECEBO E RESPONDO PELAS PONTAS,
PELOS CHIFRES DA NAÇÃO
SOU EXU.
    SOU AGITO, VIDA, AÇÃO
    SOU OS CORNOS DA LUA NOVA
    A BARRIGA DA RUA CHEIA!...
QUER MAIS? NÃO DOU,
NÃO TOU MAIS AQUI...


 A saudação a Exu é:- Laroyê, Exu! ( “Salve, Exu! “).




OS 16 MÚLTIPLOS CAMINHOS DE EXÚ :     
    


:Exú Yangui :a laterita vermelha, é a sua múltipla forma mais importante e que lhe confere a qualidade de Imolê ou divindade nos ritos da criação. Exú ligado a antigas e grandes sacerdotizas de Oxun.
Exú Agbà: o ancestral, epíteto referente à sua antiguidade.
Exú Igbá ketá: o exú da terceira cabaça
Exú Okòtò: o exú do carocol, o infinito.
Exú Oba Babá Exú: o rei pai de todos os Exús
Exú Odàrà: o senhor da felicidade ligado a Orinxa’Lá
Exú  Òsíjè: o mensageiro divino
Exú Elérù: o Senhor do carrego ritual.
Exú Enú Gbáríjo: a boca coletiva dos Orixás.
Exú Elegbárà: o senhor do poder mágico
Exú Bárà: o senhor do corpo
Exú L’Onan: o Senhor dos caminhos
Exú Ol’Obé: o senhor da Faca
Exú El’Ébo: o Senhor das oferendas
Exú Alàfìá: o Senhor sa satisfação Pessoal
Exú Oduso: o Senhor que vigia os Odús.
Exús que acompanham vários Orixás.
Exú Akesan: acompanha Oxumaré, etc
Exú Jelu ou Ijelu: acompanha Osolufun.
Exú Ína: responsável pela cerimónia do Ipade regulamentando o ritual.
ExúÒnan: acompanha Oxun, Oyá , Ogun, responsável pela porteira do Ketu.
Exú Ajonan: tinha o seu culto forte na antiga região Ijesa.
Exú Lálú: acompanha Odé, Ogun, Oxalá, etc
Exú Igbárábò: acompanha Yemanjá, Xangô, etc
Exú Tìrírí: acompanha Ogun
Exú Fokí ou Bàra Tòkí: acompanha Oyá e vários orixás
Exú:Lajìkí ou Bára Lajìkí: acompanha Ogun, Oyá e as posteiras.
Exú Sìjídì: acompanha Omolú, Nanã, etc
Exú Langìrí: a companha Osogiyan
Exú Álè: acompanha Omolú
Exú Àlákètú: acompanha Oxóssi
Exú Òrò: acompanha Odé, Logun
Exú Tòpá/Eruè: acompanha Ossayin
Exú Aríjídì: acompanha Oxun
Exú Asanà: acompanha Oxun
Exú L’Okè: acompanha Obá
Exú Ijedé: acompanha Logun
Exú Jinà: acompanha Oxumarè
Exú Íjenà: acompanha Ewá
Exú Jeresú: acompanha Obaluaiye
Exú Irokô; acompanha Iroko 


 ALGUMAS OBSERVAÇÕES IMPORTANTES:


 No ketu o Bara é o exú pessoal, aquele que está ligado ao corpo físico do filho de santo, chamamos de bara do Orixá, mas ele está diretamente ligado ao filho. Em ketu, em alguns axés, não se faz Orixá Exú e como o bara está ligado ao corpo, também não entendo como se pode fazer em um  filho. Talvez seja só uma terminologia equivocada.Existem zeladores que ensinan que para exú bara não há necessidade de sacrificios ou preceitos para exú.  Todos os sacrifícios que acontecem são necessários,nada é desnecessário.Existem objetivos que somente pessoas mais graduadas dentro da religião conhecem.Eu não vejo o mal,pois não sou vegetariana e assim como se mata um animal para comer em casa,se mata o animal no sacrificio,mas existem preceitos, até para exú existem preceitos. Todo sacrificio é minuciosamente realizado para não deixar nenhum animal sofrer em nada, nada mesmo é disperdiçado, mesmo porque, se você relmente souber o que é um Orixa e entender a sua magnitude, verá que ele jamais aceitaria algo que fizesse um ser vivo sofrer. o ato do sacríficio se justifica quando o animal é oferecido para alimentar a comunidade. É claro que existem aqueles que usam o sacríficio para intimidar as pessoas e criar um tipo de misticismo que na verdade não existe sobre este ritual. É importante que  entendamos o motivo para aceitar a cerimonia. 


Em Angola, Pombagira significa Pambu Njila que é o Inkisse correspondente a Exu dos Yorubás, mas ele é um Inkisse masculino, dentro do meu conhecimento.
 Não exite Exu feminino, apesar dos nome em Ketu Bara e/ou Lebara estarem ligados a Exú, eles continuam sendo masculinos. Todos os simbolos de Exú são maculinos, inclusive o mais tradicional deles é o Ogó, que tem um formato fálico (forma de penis) e representa tb a virilidade.  hoje em dia há uma correntesa, uma onda, uma multidão de zeladores tentando legitimar erros ou invenções, e uma dessas correntes visa legitimar o culto a pombagira no candomblé, trocando seu nome para leba, como se com essa troca a pombagira fosse alçada ao nível de Orixá, o que é totalmete errado. Vou te dar alguns exemplos de invenções que estão tomando força:
Feitura de filhos de pombagira, rum em pombagira, pombargira com “chorão”.
Ogum Waris vestido de dourado e dançando como Yabá. a cada dia vemos mais e mais pessoas inventando fundamentos e histórias de Orixas para se dizerem grandes conhecedores do candomblé. O candomblé é simples e deve se manter simples. Não sou a  dona dos conhecimentos e da verdade, mas essa constatação  que fiz acima é fato notório do que vemos hoje. Sobre o caso de Waris, não é verdade que Ele só possa ser feito em mulheres ou que veste dourado ou seus ferros são dourados. Isso foi inventado para dar “beleza” e foi criado segundo um entendimento equivocado de que este Ogum é metade Oxum metade Ogum. O que não é verdade. Este Ogum tem ligação com água sim,mas não significa que seja ligado exclusivamente a Oxum, na maioria das vezes vem ligado a Oxum, mas não é regra. Também não é verdade que seu elemento seja o ouro, seu elemento como todo Ogum é o ferro, este Ogum, PODE ser adornado com elementos dourados sim, mas adorno é diferente de TODO dourado. Suas roupas podem ter o amarelo, que é diferente do dourado. Enfim.. é um Ogum como todos os outros e deve ser feito como todos os outros. Waris não é guardião das Yabás, isso não tem nem sentido. O assentamento do Exú é essencial em toda iniciação pois é Exú que fará a ligação entre o iniciado e seu Orixá. Mas me refiro a Exú Orixá e não exús catiços, que não devem se quer receber assentamentos, quando muito ficam “arrumados”. É  triste ver o que tem sido feito em nome das invenções e belezas estéticas. São adês e roupas que mais parecem adereços de escola de samba. falta de conhecimento básico sobre Orixás e a  religião. E tudo para que espetáculo fique bonito. E agora teimam em colocar Ogum de dourado e dizem que é fundamento, só não sei de onde retiraram estes fundamentos, porque da tradição do candomblé é que não foi.  Como eu  disse o candomblé é simples e no início era muito mais simples e Ogum sempre foi o mais simples de todos, vestindo apenas mariwo e panos brancos ou verdes, sem enfeites. 


Oxossi com roupa de Yabá (há uma lenda que diz que Oxossi seria feminino e Odé seria o  masculino, e baseado nisso estão interpretando as coisas a sua maneira deixando a tradição de lado. Eu já soube de uma casa onde Oxossi vem como Yabá,na verdade só existe um oxosse feminino, e no brasil, como fêmea, não se faz.
Homossexual masculino ou trasexual sendo confirmado Ekedji, e transexual ou homossexual feminino sendo confirmado Ogã. Filho de santo sendo iniciado para IYa-mi (yaô de Iya-mi).
 defendo que não existe Exú feminino, e que pombagira não é feita na cabeça de ninguém, e não há motivo para usar chorão, coroa e muito menos dar rum nela. Cada coisa em seu lugar.Não sou a  dona da verdade,mas  dizem que uma mentira repetida seguidas vezes se torna verdade, é isso que está acontecendo com o candomblé, quem não sabe inventa, e as invenções estão tomando força de verdade. 
Igbarabô é o primeiro a ser reverenciado no padê e isso se deve a ser este o Exú ligado a Ogum. E Inã (fogo) está ligado diretamente a Xangô.
 Lalú especificamente, está ligado a Oxalufã. 
 Os exus de Ogum no candomblé que eu conheço são Tiriri, Lonã e Ibarabô.
 Bara Ijede.é o Exu/Bara de Logum
bara lajki ou lojiki é   Exú de Oyá    . M uitos dos que estão listados são Exú do Orixá tb, mas é coincidencia. A maioria estas qualidades listadas se referem ao Orixá Exú, e não ao Exú ligado ao Orixá, que é um assunto diferente muito pessoal e restrito aos axés. Quando temos uma lista de todos os Exús incluindo, bara e os ligados ao Orixá esta lista é imensa, e certos assuntos não devem ser tratados tão abertamente, são restritos.  há muita controvérsia sobre o primeiro Exú, alguns historiadores dizem que foi Iangi e outros dizem que foi Latopá, então o ideal é pesquisar a criação do mundo por Olodumare e a criação e divisão do primeiro Exú, há um mito que conta como esta divisão se deu, é muito interessante. Múltiplas são as funções de Exú Onã dentro de uma casa de candomblé. Acompanha vários Orixás, alguns são assentados para o portão. Exú que canta a alegria!
Exú Báragbò, acompanha alguns Orixás em casas de candomblé, aquele que olha pela casa, Ojú Bará!
Marabô: catiço da umbanda.
 O Orixá Exú não faz parte do enredo da personalidade de ninguem da forma de influenciar em atos sujos, bandidos ou desonestos Ele está presente sim em todos nós e tem lugar de destaque e sempre será assentado junto dos nossos Orixás, mas também não será ajuntó de outros Orixás, ao menos na tradição Ketu. Pde ser até ori meji de uma pessoa, mas nunca será ajuntó.   O assentamento do Exú é essencial em toda iniciação pois é Exú que fará a ligação entre o iniciado e seu Orixá. Mas me refiro a Exú Orixá e não exús catiços, que na minha opnião não devem se quer receber assentamentos, quando muito ficam “arrumados”.
Não se deve raspa Exu pois é uma “energia latente demais”,Exu é o movimento, como se poderia assentar o movimento?Entendeu o paradigma?
Alguns dizem que fazem, que raspam Exu,mas tradicionalmente, não se faz Exu na cabeça de um iniciado,se fazem orôs a Exu entrega o filho a OGUM ou OXOSSE., tradicionalmente não se raspa Exú, sendo Ele substituído por OGUM ou OXOSSE, mas sabemos que há casas de ketu que fazem, não entramos neste mérito,me abstenho a falar que na tradicionalmente não se faz, mas tradição não é lei.  
Xoroque é um vodun chamado Gun da nação Jeje, normalmente fica assentado na entrada das casas Jeje, no Ketu não tem Xoroque que muitos errôneamente o trata como Orixá.  Não tem diferença alguma Exí Tiriri Lonan, Lonan ou Onan é um só, existem muita gente que os diferenciam por orixá erradamente, esse Exú é um só! O senhor dos caminhos.
 Conheço um Bára nos caminhos de nosso pai osogiyan que é Exú Languirí. Raros são os que saben arrumá-lo e vultuá-lo. Por acompanhar Osogiyam, por respeito, Exú só usa branco, porém, come dendê e sal e bichos brancos.
Esse Exú só aceita ser arrumado por seu filho. De Oxalá.Existem vários, Ijelú, Odará estão entre os principais.   Xango, quais  os Exus ligados a ele? Barabô, Akesan e Inã. 
 No caso de um filho de Exú ele não tem Bara é o próprio Exú, o entendimento de Bará é que Ele é o nosso Exú o Exu que guarda o nosso corpo e nos liga ao orixa pessoal. Nas porteiras há Exús específicos que não recisam ser os do zelador e nem devem ser, são Exús assentados com esta função.  Todo orixa/filho tem o seu Bara, pois este é o Exú guardião do corpo, o Exú/bara pessoal que nasce conosco e morre conosco, mas, apesar disso, o Bara deve ter o seu assentamento individual. São duas coisas distintas, Bára é o nosso Exú individualizado, só pode ser assentado no Odú Ijê, é de culto restrito pois são poucas as casas que detem o conhecimento, normalmente os Abiaxés assentam quando nascem DENTRO da casa do candomblé.
Há o Exú que acompanha o Orixá e só deve ser assentado quando o Orixá também for assentado e também na iniciação.  Exu bara logiki, esse Exú pode acompanhar mais de um Orixá, dentre eles Ogun, Lufã .


Exú é o Senhor dos Caminhos. (Não importa se são os caminhos que levam a uma casa, um mercado, uma cidade inteira, ou um país - Exú é sempre senhor dos caminhos). Existe o que chamamos de "exú pessoal" de cada um, o exú do "nosso" caminho particular. A esse Exú chamamos - dentre vários nomes - de Exú Bára ou Bará (que quer dizer "exu dos humanos" ou "exú do nosso corpo humano".
Esse exú nada tem a ver com os exús que chamamos de "compadres, comadres, catiços, pombas-giras" etc... Estes últimos são "almas" mas o Exú Bara vive conosco, colado conosco, desde o ventre, nasce conosco.
 Em qualquer tempo, é muito importante que estejamos "protegidos" e "amigados" com nosso exú pessoal, pois ele agirá em nós, como um "anjo da guarda" nos protegendo dos perigos e ciladas da vida e nos ajudando a abrir caminhos.
Todo mundo tem seu exú pessoal. Pode ser homem, mulher, criança, pode ser da religião, pode ser de fora da religião, pode ser crente (que acredita) e pode ser ateu - o exú guardião está sempre lá acompanhando a pessoa onde quer que ela vá. Óbvio, que digamos, se este exú é um amigo nosso, se a gente o tratar bem, ele ficará feliz conosco, agradecido pelo reconhecimento, se o tratarmos mal ou o ignorarmos - ele pode ser que não faça nada de mal, exceto, "afastar-se" de nós, como um amigo magoado. Ficaremos então, no mínimo, imunes de sua proteção e amizade e aí, entregues, talvez, à contratempos.
Esse amigo está dentro de nosso corpo -como eu disse.
Mas, também está "solto" para nos proteger nos caminhos onde andamos. Se ele é o Senhor dos Caminhos, é natural que vá a nossa frente para nos proteger, guardar e guiar.
Não existe exú bára fêmea. Ele é sempre macho. Mesmo que o seu filho, seja homem ou mulher. Ele foi designado pelo Ser Supremo para nos guardar.
Mas, exú é também MOVIMENTO, como uma esfera, que corre no espaço, ultrapassa todas as fronteiras e barreiras e pode estar em todos os lugares - com uma velocidade que nada compara. Como se, de fato, se movesse em "anos-luz". Diríamos....Eu acredito na força de exú. Ele, dizem os mais antigos, é chamado de "vento, pó ou poeira" porque ele se move como vento, e está presente aos locais, como se fosse um grão de pó ou poeira. Quase invisível. Ele tudo sabe, tudo vê, tudo comanda.
Por isso para exú não há tempo, local, hora, lugar, dentro, fora, cima, baixo, nada que o impeça....apenas não gosta de chuva, dizem os mais velhos.... por isso é um interdito cultuar exú na chuva.
Exú é senhor do caminho e das estradas e eu gosto de cultuar na natureza, nas estradas de barro, no meio da noite. Ele é o senhor da noite e do dia, mas gosta mais (convencionou-se) das horas da noite, também chamadas "horas grandes" pelo grande poder mágico destas horas.
Assim, sendo, já explicado, aceite meu conselho, cultue seu exú pessoal hoje e sempre e seja feliz!




OBS:  SOBRE EXÚ NO JOGO DE BÚZIUS...






 Pela manhã, antes do sol nascer,  O olhador, deverá estar de roupa clara, descalço e com as yans[contas, guias] de seus orixás. Não deve beber ou fumar antes e durante o jogo. Deverá então pedir licença para o orixá que rege o dia da semana para abrir o jogo saudando todos os orixás, começando por "Exú " e finalizando com "Oxalá". Pedir a iluminação de "Ifá" pronunciando a seguinte oração em yorubá:




" Oduduá, Dadá, Orumilá 
Babá mi Alari Ki Babá 
Olodumarê Babá mi 
Bakê Oshê
Bara Lonan
Kou Filé Babá mi 
Emim Lo Shirê Babá
Ifá Benim Mojubaré
Ifá Orum Mojubaré
Exú Mojubá (Bater o pé direito tres vezes)
Okê Oxé
Ifá Agô
[saudar os 16 odús e depois os 16 orixás, começando com exú]....e tenha um bom jogo de buzius!




quarta-feira, 7 de setembro de 2011

OS ORIXÁ NOS CONFINS DA ÁFRICA.....




ORIXÁS MAIS CULTUADOS NA TRADIÇÃO YORÙBÁ

                                          Bàbá Rasaki após sua consagração no culto de Ògbónì na cidade de Abeokuta, Nigéria.

ÒRÌSÀ DO CULTO TRADICIONAL YORÙBÁ.
ÈSÙ: Orixá primordial, mensageiro das divindades, e guardião da casa de Deus, muito importante em qualquer ritual. Deus da ordem, disciplina e organização.

ÒGÚN: ORIXÁ primordial, muito importante para o desenvolvimento da humanidade, protege contra acidente e assalto.

ÒSOOSÌ: Principal dicipulo de Ògún, tem o poder da estratégia.

ERINLÈ: Grande caçadora, muito poderosa, tem forte ligação com Magia e Osonyin, cultuada para trazer prosperidade e coragem.

OLÓGUN-EDE: Filho e mensageiro de Òsun, cultuado para trazer força, sabedoria e dinheiro.

OSONYIN: Divindade ligada a magia, e a cura, cultuado para que sempre tenhamos àse.

AKÒGÙN: Divinda relacionada com a magia.

OMOLÚ: No culto tradicional Yoruba, é o nome pelo qual a divindade Nàná Buruku é chamada, cultuado para evitar morte e doença.

OBÀLUWAIYE: Divindade cultuada para evitar doença e morte, está relacionado a terra vermelha.

ÒSÙMÀRÈ OU ESÙMARÈ: Divindade da transformação, muito ligado a Omolu, ajuda o ser humano a melhorar de vida.

YEWA: Divindade feminina, cultuada para trazer serenidade.

IRÓKÒ: Arvore sagrada, o espirito que habita dentro dela, faz tanto o bem quanto o mal, e em seu topo as IyaEleye se reunem.Chamado de Olúwere.

SÀNGÓ: Grande divindade, cultuado para trazer longevidade e bens materiais.

OBÀ: Divindade que lidera as Iya mi, cultuada para que haja paz no casamento.

OYA: Divindade ligada aos ventos, e aos nossos ancestrais, tem força para trazer bons acontecimentos.

DÀDÁ AJAKA: Irmão de Sàngó, cultuado para trazer liderança, está ligado as crianças que nascem de cabelo enrrolado.

AGONJU: Ffilho de Ajaka, ligado a terra.

BAYANNI: Irmã de Sàngó, ajudou ele a se tornar rei de Oyo, tem força para levar o homem a fama.

ÒRÁNMÍYÀN: Grande rei, cultuado para que haja sempre a paz.

ÌBEJÌ: Divindade que protege as crianças e os gêmeos.

IDOWU: Mensageiro de Ibeji.

EGBÉ: Tem força para trazer a harmonia nas comunidades. E combate a ação negativa de Abikú.

KORÌ: Protetora das crianças órfãs e adotadas. 

EGÚNGÚN: Ancestrais masculinos.

GÈLÈDÉ: Ancestrais femininos.

OSÓ: Representa a força e o poder masculino. São os feiticeiros.

ÌYÁ MI ELEYE: Força feminina, as feiticeiras.

IYEMOJA: DIVINDADE dona de todas as águas, ligada a proteção.

AJÉ SÀLÚGÀ: Tem força para levar o ser ao caminho da prosperidade.

OLÓKUN: Dona dos mares, ligada a felicidade e prosperidade.

OLÓSÀ: Dona das lagoas e lagos, cultuada para que sempre haja purificação.

AJÁLÁ: Cultuado para trazer o equilibrio.

ÒÒSÀ-OKO: Cultuado para que haja fartura.

ÒÒSÀ-OKE: Leva o homem para o alto. Elevação espiritual.

ÒÒSÀ ROWU: DONO DO ALGODÃO.

IYEMÒWÓ: Mulher de Obàtálá, ligada a menstruação, e aos búzios.

OBÀTÁLÁ: Grande divindade, ligado a criação do mundo e dos corpos humanos, cultuado para se ter longividade e sabedoria.

ONILÈ: Dona da terra, homenageada para que sempre haja existência.

ODÙDÚWÀ: Criador do mundo, grande antepassado da humanidade, cultuado para que sempre tenhamos boa conduta.

ODÙ-LOGBOJE: Representada pelo Igbá Odù, chamada de Odùá, é a esposa de Ifá, mãe de todos os odù. Sua iniciação se chama: Ìpínodù.

ÒRÚNMÌLÀ BÀBÁ IFÁ: Senhor do destino, cultuado para que a pessoa se encontre na vida. Sua iniciação se chama: Itefá.

OLÓRÚN OLÓDÙMARÈ: Deus supremo, não é cultuado com oferendas nem sacrifícios, é apenas venerado. D’Ele vem o axé dos orixás.


IRE O!

Ilésire Omigbàmí Òsàlásínà.