segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

YEMONJÁ OGUNTÉ

Origem: E o orixá do rio Ogum, que corre por Oyó e Abeokuta, vem do território de Nupe, perto de Bida; também se diz que vem de Tapa, e associada com Abeokuta; Ibadán e de Shaki. E outros ainda dizem ser da terra de Mina (versão de Cuba).


Ogunté quer dizer aquela que contém Ogum é aquela que luta ao lado dele.






Características: Mãe da vida, e considerada como mãe de todos os orixás.


É dona das águas e representa o mar, fonte fundamental da vida. Vive perto das praias, no encontro das águas com as pedras sendo seu habitat as pedras ou arrecifes dos mares e rios, próximos de praia. Por isso se diz que “o santo nasce do mar”.


É considerada a quarta manifestação dessa divindade.


Apresenta-se jovem e muito guerreira , ardilosa e ambiciosa. É uma guerreira terrível que carrega, preso à cintura, um facão e outras armas de ferro confeccionadas por Ogum Alagbedé, seu marido.


Dizem que é rancorosa, severa e violenta, que não aceita pato em seus sacrifícios e adora carneiro. É indomável, mas justiceira. E de caráter violento, muito severa e não perdoa.


Vive com Ogum em campanhas de guerra e seu filho Ogunjá.


Seu nome completo é “Yemanjá Ogunte Ogunmasomi” e, entre os ararás é conhecida como Akadume. Seu nome não deve ser pronunciado por quem tenha ela assentada, sem antes tocar a terra com os dedos e leva-los aos lábios.


Também chamada de “Yemanjá Okuté ou Okuti” Lá do azul celeste, esta nos arrecifes da costa. “Porteira de Olokun”. O mesmo se acha no mar, no rio, no lago, e no mato.


“Esta Yemanjá trabalha muito”. E uma amazona terrível. O rato pertence a ela. Como envia mensagens a seus homens e pode trasformar-se em rato pra os visitar, ela teme o cachorro.


Vive dentro no mato virgem. É feiticeira, expert em preparar afoxé. (pós-mágicos, que se preparam com seivas de animais, pós-mágicos para o bem e para o mal).


Gosta de bailar com um majá enroscado nos braços.






Ferramentas: Trás na cintura um facão e todas as ferramentas de Ogum. É a única das Yemanjá que carrega uma espada.






Animais: Fala-se também, que Ogunte gosta que seus animais sejam castrados na hora do sacrifício. Come carneiro e todos os bichos machos, castrados na hora do sacrifício. Gosta de comer galo na companhia de Ogum. Não gosta do pato e sim do carneiro. Pomba, Galinha de Angola, Tartaruga, Galinha. Yemanjá Ogunté não come pato. Gosta que seus adimús sejam regados com muito mel. Come padê com Ogum.






Quizila: Sua maior quizila é a pata.






Cores: Veste-se de azul e branco ou azul-marinho com cristal ou verde com branco.






Fundamento: Come com seu filho Ogum Akoro nos campos e caminhos. Geralmente por ser do monte se assenta em pedra de ametista e não em pedra do mar. Em seu Igbá é colocado uma faca virgem, pó de ferro e folhas de louro.






Mitologia: Foi mulher de Babalúayé, de Aggayú, de Orula e de Ogum. É mais cultuada como esposa de Ogum Alagbedè, (deus dos ferreiros) mãe de Akoro.






Sincretismo: Está sincretizada com Nossa Senhora das Neves.






Pedras: São seus os corais e madrepérolas; ametista.






Flores: Flor da água, violeta, rosas brancas.






Perfume: Verbena.






Saudação: Seus filhos apóiam o corpo no chão do meio lado, sobre o braço do lado esquerdo e direito, e saúdam-na assim: Omí o Yemayá, Omí Lateo, Omí Yalodde.















YEMANJÀ OGUNTÉ: é a quarta Yemanjá, Ogunté quer dizer aquela que contém Ogum. Esposa de Ogum Alagbedé, mãe de Ogum Akorô Onigbé, após a retirada de Ogum Alagbedé para a cidade de Ifé Irê tornou-se esposa de Oxaguiã, mãe de Ogunjá e Oxóssi Inle, tem ligação com Ogum, Oxaguiã, e Oxóssi, vive perto das praias no encontro das águas com as pedras, guardiã dos arrecifes, traz na cintura um facão e todas as ferramentas de Ogum, é a guerreira do castelo de Olokun (que é a grande ancestral mãe de todas as Yemanjá), porta a espada da morte o alfanje, por isso também tem o poder de ceifar a vida, só sai á noite, sendo considerada a Yemanjá da Noite, Senhora das Sete Estrelas, é considerada violenta e severa. Senhora das águas que ninguém segura, as águas violentas, que saem arrastando tudo, guerreira como Yansã, Dona do canto mais alto e profundo, diz à lenda que Ogunté chamava Ogum Alagbedé, com um canto agudo, que podia ser ouvido de qualquer parte.






COMIDAS > sua maior quizila é a pata, come carneiro e todos os bichos machos castrados na hora do sacrifício, come com seu filho Ogum nos campos e caminhos, e come as comidas de Yemanjá Yemowô.






VESTIMENTA > veste o azul, cristal, verde e branco, traz um abebê, mas esconde-o nas costas quando puxa a espada de guerra, usa capacete, peitaça, adê, escudo, adornos com seus tons de azul noite, verde e prateado, traz em seu adê as sete estrelas da noite.





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