quinta-feira, 28 de outubro de 2010

.......FALANDO SOBRE OSUN [OXUM]




Filha de Orunmilá e Yemanjá, conta-se ainda que ela foi a primeira Yaba, ou seja, a primeira zeladora de santo, raspando a cabeça da galinha de angola e que colocou o primeiro adocho (coroa), dando assim aos seus descendentes a forma atual. Por isso em todos os fundamentos dos Eleguns, o adocho faz parte do ritual. Oxum foi a segunda mulher de Xangô. A primeira chamava-se Oiá-Iansã e a terceira Obá. Oxum tem o humor caprichoso e mutável. Alguns dias, suas águas correm aprazíveis e calmas, elas deslizam com graça, frescas e límpidas, entre margens cobertas de brilhante vegetação. Numerosos vãos permitem atravessar de um lado a outro. Outras vezes suas águas, tumultuadas, passam estrondando, cheias de correntezas e torvelinhos, transbordando e inundando campos e florestas. Ninguém poderia atravessar de uma margem à outra, pois ponte nenhuma as ligava. Oxum não toleraria uma tal ousadia! Quando ela está em fúria, ela leva para longe e destrói as canoas que tentam atravessar o rio.
Conta-nos uma lenda, que Òsùn queria muito aprender os segredos e mistérios da arte da adivinhação, para tanto, foi procurar Èsù, para aprender os princípios de tal dom.
Èsù, muito matreiro, falou à Òsùn que lhe ensinaria os segredos da adivinhação, mas para tanto, ficaria Òsùn sobre os domínios de Èsù durante sete anos, passando, lavando e arrumando a casa do mesmo, em troca ele a ensinaria. E, assim foi feito, durante sete anos Òsùn foi aprendendo a arte da adivinhação que Èsù lhe ensinará e consequentemente, cumprindo seu acordo de ajudar nos afazeres domésticos na casa de Èsù. Findando os sete anos, Òsùn e Èsù, tinham se apegado bastante pela convivência em comum, e Òsùn resolveu ficar em companhia desse Òrìsà. Em um belo dia, Sàngó que passava pelas propriedades de Èsù, avistou aquela linda donzela que penteava seus lindos cabelos a margem de um rio e de pronto agrado, foi declarar sua grande admiração para com Òsùn. Foi-se a tal ponto que Sàngó, viu-se completamente apaixonado por aquela linda mulher, e perguntou se não gostaria de morar em sua companhia em seu lindo castelo na cidade de Oyó . Òsùn rejeitou o convite, pois lhe fazia muito bem a companhia de Èsù. Sàngó então irado e contradito, sequestrou Òsùn e levou-a em sua companhia, aprisionando-a na masmorra de seu castelo. Èsù, logo de imediato sentiu a falta de sua companheira e saiu a procurar, por todas as regiões, pelos quatro cantos do mundo sua doce pupila de anos de convivência. Chegando nas terras de Sàngó, Èsù foi surpreendido por um canto triste e melancólico que vinha da direção do palácio do Rei de Oyó, da mais alta torre. Lá estava Òsùn, triste e a chorar por sua prisão e permanencia na cidade do Rei.
Èsù, esperto e matreiro, procurou a ajuda de Òrùnmílá, que de pronto agrado lhe sedeu uma poção de transformação para Òsùn desvencilhar-se dos dominíos de Sàngó.
Èsù, atravez da magia pode fazer chegar as mãos de sua companheira a tal poção. Òsùn tomou de um só gole a poção mágica e transformou-se em uma linda pomba dourada, que voôu e pode então retornar a casa de Esù. Osun era filha de Orunmilá. Um dia casou-se com Sango, indo viver em seu palácio. Logo Sango percebeu o desinteresse de Osun pelos afazeres domésticos, pois a rainha vivia preocupada com suas jóias e caprichos.Aborrecido, Sango mandou prendê-la numa torre, sentindo-se livre novamente. Esú, vendo a situação de Osun correu e contou a seu pai Orunmilá que, fazendo deste seu mensageiro, entregou-lhe um pó mágico que deveria ser soprado sobre Osun..Esú, que se transforma no que quer, chegou ao alto da torre e soprou o pó sobre Osun que, no mesmo instante, transformou-se num lindo pombo chamado Adabá, ganhando a liberdade e voltando à casa paterna.
    Mãe da água doce, Rainha das cachoeiras, deusa da candura e da meiguice, dona do ouro. Oxum é a Rainha de Ijexá. Orixá da prosperidade, da riqueza, ligada ao desenvolvimento da criança ainda no ventre da mãe. Oxum exerce uma ampla influência no comportamento dos seres humanos, regendo principalmente o lado teimoso e manhoso, além daquele espírito  maquiavélico que existe em todos nos. Dizem que “ a vingança é um prato que deve ser servido frio” e a articulação da vingança e seus pormenores tem a influência  desta força da Natureza. No bom sentido, Oxum é o “veneno” das palavras, é o comportamento piegas das pessoas, é a forma “metida”, esnobe, apresentada, principalmente pelo sexo feminino. Oxum é o cochicho, o segredinho, a fofoca. Geralmente está presente quando um grupo de mulheres se reúne. É o seu habitat, pois está encantada nas conversas, nos risinhos, nos comentários, nas intriguinhas. Oxum rege o charme, o it, a pose. Tudo que está ligado à sensualidade, à sutileza, ao dengo, tem a regência de Oxum. Esta força é que desenvolve tais sentimentos e comportamentos nos indivíduos, sendo o sexo feminino o mais influenciado. Oxum também é o flerte, o namoro, a paquera, o carinho. É o amor, puro, real, maduro, solidificado, sensível. Oxum não chega a ser a paixão. Esta é Iansã . Oxum é o amor, aquele verdadeiro. Ela propicia e alimenta este sentimento nos homens, fazendo-os ser mais calmos e românticos. Realmente, Oxum é a Deusa do Amor. Sua força está presente  no dia-a-dia, pois que não ama de verdade? Embora o  mundo de hoje esteja tumultuado demais, ainda existe espaço no coração do homens para o amor. Ele ainda existe, e Oxum é quem  gera este sentimentos mágico. Aliais, Oxum está muito intimamente ligada à magia. É sabido pelo povo do  candomblé que o filhos de Oxum são muito chegados ao feitiço. E isso tem explicação: Oxum é a divindade africana mais ligada às Yámi Oxorongá, feiticeiras, bruxas. Com elas aprendeu a arte da magia. Por isso, os filhos de Oxum são tão poderosos nesta arte. Mas a magia está  presente em quase tudo que fazemos, principalmente no que se refere ao coração, ao sentimento. Oxum é o encanto desses momentos, sua presença se dá nessas horas. Oxum é os sentimentos doces, equilibrados, maduros, sinceros, honestos. É o sentimento definitivo, aquele que dura a toda a vida. Oxum é a paz no coração, é o saber que “amo e sou amado”. Mas ele se encanta também na manha, no denguinho feminino, na vontade de ter algo, apenas por ter. Ela é o mimo, a menininha mal acostumada. É a sensualidade do “biquinho” feminino, quando quer uma coisa. É o charme! Oxum também é a água doce, o olho d’água, onde encanta seu filho Logun-Éde. É a cachoeira, o rio, que também tem a regência de seu filho. É a queda da água da cascata. Regente do ouro, ela está presente e se encanta em joalherias e outros lugares onde se trabalha com ouro, seu metal predileto e de regência absoluta. É a protetora dos ourives. Oxum é o próprio outro, e está presente em todas as peças e jóias feitas com este metal. Entretanto, a regência  mais fascinante de Oxum é a fecundação, melhor, o processo de fecundação. Na multiplicação da célula mater – que vai gerar a criança, a nova vida no ventre – Exu entrega a regência  para Oxum, que vai cuidar do embrião, do feto, até o nascimento. É Oxum que vai evitar o aborto, manter a criança viva e sadia na barriga da mãe. É Oxum que vai reger o crescimento desta nova vida que estará, neste período de gestação, numa bolsa de água – como ela, Oxum, rainha das águas. É sem duvida alguma, uma das regências mais fascinantes, pois é o inicio, a formação da vida. E Oxum “tomará conta” até o nascimento, quando, então, entregará para Yiá Ori (Iemanjá), que dará destino àquela criança. Como disse antes, Oxum é uma força da Natureza muito presente em nossas vidas, já que todos nós fomos gerados no útero materno; todos nós convivemos, ainda na barriga da mãe, com Oxum e, num breve sentimento de carinho e amor, estaremos desenvolvendo esta força dentro de nós. Oxum é o amor e a capacidade de sentir amor. E se amamos algo ou alguém é porque ela está viva dentro de nós.
Mitologia Filha de Oxalá, Oxum sempre foi uma moça  muito curiosa, bisbilhoteira, interessada em aprender de tudo. Como sempre fora mimosa e manhosa, além de muito mimada, conseguia tudo do pai, o deus da brancura. Sempre que Oxalá queria saber de algo, consultava Ifá. O Senhor da adivinhação, para que ele visse o destino  a ser seguido. Ifá, por sua vez, sempre dizia à Oxalá: - Pergunte a Exu, pois ele tem o poder de ver os búzios! E este acontecimento se repetia a cada vez que Oxalá precisava saber de algo. Isto intrigou Oxum, que pediu ao pai para aprender a ver o destino. E Oxalá disse à filha: - Oxum, tal poder pertence a Ifá, que proporcionou a Exu o conhecimento de ler e interpretar os búzios. Isto não pode lhe dar! Curiosa Oxum procurou, então, uma saída. Sabia que o segredo dos búzios estava com Exu e procurou-o para lhe ensinasse. - Ensina-me, Exu! Eu também quero saber como se vê o destino. Ao que Exu respondeu: Não, não! O segredo é meu, e me foi dado por Ifá. Isso eu não ensino! Exu estava intransigente. Oxum sabia disso e sabia que não conseguiria não conseguiria nada com ele. Partiu, então, para a floresta, onde viviam as feiticeiras Yámi  Oxorongá. Cuidadosa, foi se aproximando pouco a pouco do âmago da floresta. Afinal, sua curiosidade e a decisão de desbancar Exu eram mais fortes que o medo que sentia. Em dado momento deparou-se com as Yámi, empoleiradas nas árvores. Entre risos e gritos alucinantes, perguntaram À jovem Oxum: - O que você quer aqui mocinha? - Gostaria de aprender a magia! Disse Oxum, em tom amedrontado. - E por que quer aprender a magia? - Quero enganar Exu e descobrir o segredo dos búzios! As Yámi, há muito querendo “pegar Exu pelo pé”, resolveram investir na jovem Oxum, ensinando-lhe todo o tipo de magia, mas advertiram que, sempre que Oxum usasse o feitiço, teria que fazer-lhes uma oferenda. Oxum concordou e partiu. Em seu reino, Oxalá já se preocupava com a demora da filha que, ao chegar, foi diretamente ao encontro de Exu. Ao encontrar-se com este, Oxum insistiu: - Ensina-me a ver os búzios, Exu? - Não e não! Foi sua resposta. Oxum, então, com a mão cheia de um pó brilhante, mandou que Exu olhasse e adivinhasse o que tinha escondido entre os dedos. Exu chegou perto e fixou o olhar. Oxum, num movimento rápido, abriu a mão e soprou o pó no rosto de Exu, deixando-o temporariamente cego. - Ai! Ai! Não enxergo nada, onde estão meus búzios? Gritava Exu. Oxum, fingindo preocupação e interesse em ajudar, perguntou a Exu: - Eu os procuro, quantos búzios, formam o jogo? - Ai! Ai! São 16 búzios. Procure-os para mim, procure-os! - Tem certeza de que são 16, Exu? E por que seriam 16? - Ora, ora, porque 16 são os Odus e cada um deles fala 16 vezes, num total de 256. - Ah! Sei. Olha, Exu, achei um, ele é grande! - É Okanran! Ai! Ai!  Não enxergo nada! - Olha, achei outro, é menorzinho. - É Eji-okô, me dê, me dê! - Ih! Exu,. Achei um compridinho! - E Etá-Ogundá, passa para cá.... E assim foi , até chegar ao ultimo Odu, Inteligente, oxum guardou o segredo do jogo e voltou ao seu reino. Atrás de si, deixou Exu com os olhos ardidos e desconfiados de que fora enganado. - Hum! Acho que essa garota me passou para trás! No reino de Oxalá, Oxum disse ao seu pai que procurara as Yámi, que com elas aprendera a arte da magia e que tomara  de Exu o segredo do Jogo de Búzios. Ifá, o Senhor da adivinhação, admirado pela coragem e inteligência de Oxum, resolveu dar-lhe, então, o poder do jogo e advertiu que ela iria regê-lo juntamente com Exu. Oxalá quis saber ao certo o porquê de tudo aquilo e pediu explicações à filha. Meiga, Oxum respondeu ao pai: - Fiz  tudo isso por amor ao Senhor, meu pai. Apenas por amor!              QUALIDADES DE OSUN [OXUM]
OXUM IPONDÁ,esposa de Ode Inle, mãe de Logum-ede.Porta leque e espada é muito gerreira.Vive no mato com seu marido Ode Inle.Veste amarelo ouro e azul claro na barra da saia.Relacionada com o fogo e aos cemiterios,tem ligaçao com egun.A pata e a sua maior quizila,seu bicho de fundamento e a tartaruga.E um jovem da cidade de Iponda.Tem ligação com Ogum,Oyá,Ode e Oxaguiyan  .Come com Yemanja e Oxala. Alguns dizem que é companheira de Omolu,muito feiticeira tendo ligaçao com o fogo tambem. Rainha na cidade de Pondá, dona do rio Pondá, Yeye Ipondá rivaliza com yeye Opará quando seus rios se encontram.
Yeye Ipondá é guerreira, vaidosa ao excesso, aponta sua espada para qualquer um e desafia o intruso. Muito ligada a Ogun Owárìs e Igbòalama, também aprecia roupas douradas c/ branco e não responde no jogo mais de uma vez, ou seja, se ela responder entenda rápido pois ela não repetirá o que já respondeu. Se irrita ao ser puxada numa roda de candomblé, gosta de ser a primeira se tiver outra Oxum na sala e conte com ela sempre quando se tratar de uma criança. Não perdoa um filho que não respeita ou quebra os seus preceitos e sua liturgia
KARE:que vive literalmente do lado de Ode, so come com ele, tudo dela ou para ela, deve conter Ode.  É  muito guerreira,mas sua arma e o Ofa,muito bonita,jovem,autoritara e agressiva.Veste saia branca com forro amarelo claro.Tem fundamentos com,Ode,acompanha,Yemanja e Oxala.Come na lagoa e no encontro do rio com o mar.Kare e um de seus titulos,na verdade Kare tem seu propio nome que muitos poucos conhecem.Tem ligaçao com Oya.
“Oxum YeYe oke é uma Oxum ligada a Oxossi(Ode em algumas roças).
em algumas casas, são vistas como caçadora, as outras como guerreira. Tudo por causa da ligação com Oxosse.
Seu nome Ye oke, dizer “a beira do lago esperando Oxossi”. Oxossi a enrolou, namorando anos e não casando.,YEYEIYANLÁ vive na lagoa e é parceira de Ogum, na forja,e vive com osogiyan e não come dendê, veste branco, mora em cima do pilão do osogiyan. Oxun Ayalá! Iya ancestral que tem grande ligação com as Iya-Mí, tem ligação com Ogun, Oxaguian. Com ela todo cuidado é pouco! .Ayalá: veste branco ligada as Iyá.Mí, Ogun Alagkoro ou ogun Elegbede,muito poderosa e guerreira.  que Oxun Iyan’lá ou Iyalá como é mais conhecida é um mistério em todos os sentidos principalmente no amor, porém, ela não vem em cabeça de homens pois é ligada as Iyamis.
.IBERIN (Merimerin): Nova, Imponente meiga e elegante
.MOUWO: ligada as Iya-Mí, Babá Olokun
.POPOLOKUN: Culto antigo a beira da Lagoa(dizem que não sobe a cabeça)
.OLOKÓ: Guerreira , vive na floresta em poços
.Abiá: Iyá Ominibú, talvez a mesma Abalo a mais velha
.Ajajira: Guerreira, talvez a mesma Ajagura
Em Osogbò, a padroeira é Oxun Gbo e, é também protetora das mulheres parturientes.
há lendas de Otim, que falam que Ela era uma caçadora ou que gostava de caçar e que tinha tres seios e por isso era “discriminada” ou motivo de chacota, (estou usando termos bem populares) e por conta disso se refugiou na floresta etc etc etc. Como o culto a Otim tb foi absorvido pelo culto de Oxossi, mas sendo Otim um Orixá feminino assemelhado a Oxum, ora Otim é visto/citado como Oxosssi e ora é visto/citado como uma Oxum caçadora. O que eu em particular vejo, é que este caso, Otim, é identico aos casos de Onira e Ayrá, que são Orixás distintos mas que por terem tido seus cultos perdidos ou muito pouco difundidos aqui no Brasil, foram absorvidos pelos cultos de Oyá e de Xangô respectivamente. Mas o que vejo hoje é um movimento no sentido de resgatar seus cultos individuais e acho que isso tb vai ocorrer com Otim. Oxun Iyá Aboto,  está muito ligada a Iya-mi Osorongá. (as ajés feiticeiras) ,. Oxun Abotô tem ligações com Omolú, Nanã e as Iyamís.
! Oxun muito ligada a Yemanjá é Abalô que, para alguns sua energia se encontra no encontro da água do rio com o mar. E soberana carrega Ogun e Oxóssi, tem parte com Oyá, etc…Oxun que caminha com Oxalufan é Yeye Abalô, veste branco com nuances amarelos, Iyabá das mais velhas entre todas as Oxuns, as pessos dessa Oxun são parecidas até em seu arquetipo com as de Oxalufan, enganam até os melhores Olhadores, Oxun e seus mistérios…todo cuidado com essa Iyabá é pouco. Por conta diss, Ogun é que se apresenta sempre se interpondo em defesa. O culto de Oxun Popolokun não chegou ao Brasil, Oxum que rege as águas doce das lagoas dos rios em África. Os antigos diziam que essa Oxun era apenas cultuada (como uma deusa) e não vem à cabeça de ninguém. Oxun Opará pode ser assentada na louça e colocá-la dentro do tacho. A guerreira Oxun Ajagúra ou Ajagurá, é conhecida por ser “Guerreira das águas”. Conta a lenda que foi ela que envenenou as águas do rio para que quando o exército do inimigo fosse parar para beber água todos morrecem envenenados e assim aconteceu e sua cidade não foi atacada. Ardilosa e inteligente são seus filhos, premeditam os acontecimentos e se precaveem de tudo. Oxun Ajagúra ou Ajàgùrá é uma guerreira, tem culto próprio, antes do seu Orô assenta-se Ogun. Quanto a Oyá e Xangô, ficará por conta do zelador saber se esses Orixás estão no caminho da pessoa, em seu enredo. por ter culto próprio, Onirá, Senhora de Irá é vista também como uma Oxun, porém, em Irá, atualmente, é Oyá a grande padroeira da cidade de Irá, talvez por ter seu culto ligado as águas, por ser a mais quente dentre as OLoyás, apazigua-se nas águas doce na beira dos rios, a Senhora dos redemoinhos, como é observado em suas cantigas, provocado pela fôrça dos ventos de Onirá. Vê-la vestida de rosa claro dançando levemente no barracão com toda docilidade, lembra de sobre maneira mãe Oxun, talvez assim deseja-se ser. Onira é uma qualidade de Oyá na maioria das casas de candomblé Ketu/Nagô, sua energia só se apazigua nas águas por ser de uma energia muito quente, o início de seu orô é feito nas águas onde ela rompe e assim é trazida para a iniciaçãoÒSUN ABALU (Agba ilu) é uma velha òsun, a mais idosa de todas, e chefe das mulheres. Maternal avó amorosa é uma mulher que tem numerosos filhos e netos. Mas é bastante severa e autoritária. Usa azul claro. E abèbé
- ÒSUN IJIMU (ou Ajímu, ou Jimu) é outro tipo de Òsun velha. Veste-se de azul claro ou cor de rosa. Leva abèbé e seus colares são feitos de contas de cristal amarelo escuro. Representa um tipo semelhante a Abalu, mas talvez mais meiga.
- IYA OMI é a òsun saudada no siré, também idosa. É aquela que faz as perguntas a Esu no jogo divinatório de Ifá.
- ÒSUN ABOTO é uma òsun muito jovem e vaidosa, que usa colares de contas de louça amarelo claro.
- ÒSUN APARÁ seria a mais jovem das Òsun, e um tipo guerreiro que acompanha Ògún (ou Sàngó) vivendo com ele pelas estradas; dança com ele quando se manifestam, juntos numa festa; leva uma espada na m ão e pode vestir-se de cor de rosa.


ÒSUN AJAGURA, outra òsun guerreira que leva espada, jovem, casada com Aganju, rival de Yasan. Representa um tipo semelhante a Apará; Apara parece, porém mais agressiva, e Ajugura mais orgulhosa.
- YEYE OKE é, provavelmente, a mesma que Yeye Loke, tipo muito guerreiro.
- YEYE PONDÁ (ou òsun Ipondá ) é também uma òsun Guerreira, casada com Òsòsi Iboalama, mãe de Logun Edé . Yeye Pondá é a verdadeira òsun ijesa que veio de Ijesa ou de Ipondá Vive no mato com o marido, leva uma espada e veste-se de amarelo ouro. E desconfiada, astuta, observadora, intuitiva.
- YEYE ODO é a òsun das fontes; talvez seja a mesma que íyá mi Odo ou Iya Nodo, um tipo Yemánjá.
- YEYE OGA é uma òsun velha e rabugenta.                            
- YEYE KARÉ é um tipo de òsun mais velha, autoritária é guerreira e agressiva.
- ÒSUN Ê WUJ Í é uma òsun maternal e generosa, saudada no pàdé






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