segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Ouvi dizer que..........






Os as escravos tinham a liberdades a noite de cantar e dançar em volta de uma fogueira ou na mata em volta de uma arvore pois alguns senhores davam essa liberdade p que não se revoltassem,pois depois de um dia todo de trabalho essa era a recompensa.Cantavam e dançavam louvando suas divindades usando o sincretismo em suas cantigas misturando as linguas e crenças fazendo assim pensar que louvavam santos Catolicos.


Depois iam p sensala onde dormiam, e disfarçadamente realizam a iniciação ,a raspagem que era feita só no Ori como no Omoloko e as escravas colocavam o torço na cabeça onde aparecia os cabelos pela volta.
O bichos sacrificados eram roubados da fazenda e só bicho pequeno como a Angola,pombo,frangos,frangas etc..recolhimento praticamente não tinha pois depois disso vinha o dia de trabalho,então só descansavam em esteiras a noite na senzala onde rezavam p suas divindades antes de dormir,tomavam seus banhos de ervas etc...,nãao tinha saida como nos candomblés de hoje,somente se manisfestava a Divindade 


Assentamentos eram feitos em cuias de Cabaça,e alguns na louças que também eram roubadas da cozinha da Sinha casa Grande porque elas achavam bonitas as louças e queriam enfeitar ''coisa de mulher vaidosa'' e eram escondidos também na Senzala.Esses assentamentos que se ve hoje de louça é devido a isso,pois em africa não existia e nem era feito assim.


Bem é acho que seria mais ou menos por ai...
Ao que sei, laguidibá não é apenas uma conta, mas uma representação de Oluaiê! É Omolu "vivo", junto ao corpo de seu filho!
É de uso devido aos iniciados de Oluaiê, extensivamente (mas não obrigatório) aos da família Ji.
Em algumas tradições, isso independe do tempo de iniciado, podendo um iaô de Oluaiê já portá-lo em sua saída de iaô, por ser considerada conta "obrigatória" para ele. Em outras, apenas após a obrigação de 7 anos. Para uns, é conta "exclusiva" dos filhos de Oluaiê. Para alguns, havendo ligação da pessoa com aquele orixá, permite-se usar.
Haveria alguma restrição, impedimento ou afronta, no caso de um sacerdote portar o laguidibá em uma cerimônia de Olubajé, na sua casa? Ou em visita a uma casa amiga, em que há um ritual àquele orixá?
O original, pelo que aprendi, não é feito de chifre, muito menos de plástico!
Como toda conta, é uma "jóia de axé"! Há de ter sido consagrada. Não se compra uma conta no mercado, pendura-se no pescoço e vai-se para um ritual!
Fora isso, é bijuteria. Como tal, pode ser usada por leigos à vontade. Achou bonito, comprou, colocou no pescoço e foi ao samba! E daí pra ele?
O que é descabido, a meu ver, é um iniciado usar laguidibá de modo profano, fora do contexto religioso ou em local não apropriado.


Pior é estar enchendo a cara de bebida, com conta ao pescoço!
E isso se vê muito, principalmente em locais de culto, não é?   Ligado ao culto de divindades da terra, como Nanã, Omolu e Oxumarê, é peça de alto fundamento, podendo ser usada como colar, mas não aleatoriamente.


As divindades representadas no laguidibá são cultuadas de modo muito particular, com muito mistério e respeito. Tanto que "Omolu" é apenas o epíteto de um orixá ou vodum tão forte que seu nome não pode sequer ser pronunciado.


E este papo todo vem a propósito da "moda do laguidibá", que virou adorno obrigatório de pescoço de percussionista; e de alguns músicos "de raiz". Raro hoje ver, no palco, um pandeirista, um tantanzeiro, um repiquista-de-mão, ou mesmo um violonista, que não se apresente com um laguidibá no pescoço.


Foi aí que, naquela linha do "quem não pode com mandinga, não carrega patuá", ocorreu ao Veterano aqui fazer um samba. Que pode começar mais ou menos assim:


"Quem não é de Obalibô / Não usa laguidibá/


Tira o colar do pescoço, seu moço / Que pode se machucar..."


Obalibô, vocês sabem, é outro cognome da grande divindade conhecida como Omolu e que, em Cuba, inspirou a rumba famosa: "Babalu! Babalu-aiê!"...
EXISTEM REGRAS PARA UM INICIADO QUE SE SUICIDA?
o Candomblé tem sim, regras, e se tratando a respeito de um suicida, sabemos que o mesmo perde o direito ao asese, e desta forma é privado de se tornar um lessaegun, ou seja, ser cultuado como um ancestral do seu asé, e louvado no ypade, sendo o baba/yalorisa. E para nós, isso seria uma grande perda, pois como em toda religião entre outros propósitos um deles é a imortalidade da alma e a paz eterna.
O Candomblé como outra religião qualquer tem os seus ensinamentos, dogmas e propósitos em ensinamentos de bom viver e orientar numa vida social.
“ Para os Yorubá, e por extensão lógica, para os seguidores da religião afro brasileira de etnia nagô ou Yorubá, a moralidade, como dissemos, é fruto da religião. Não há como separá-las."  O direito ao asese no caso de um suicidio não é decisão do zelador, e sim  como disse, uma regra.
Sim perde o direito de asese sim, e não só um suicida que perde não, como também  mortes provocadas por conseguencias de atos indignos. bom são alguns dogmas da nossa religião que para alguns não existem, mas existem. E a respeito das decisões do Ori, claro que o livre arbitrio é válido, mas não podemos esquecer que para cada ato haverá a conseguencia, agora se é certo ou errado, se é bom ou ruim, isso vai da capacidade de cada um em enfrentar as conseguencias de tais atos.
seja, dogmas, regras, fundamentos, ou o nome que seja mais confortáveis, existe sim. e não tem nada a ver com influência cristã, ao contrário. Quem quiser pesquise sobre asese,tem antropólogos confiaveis e professores sérios que escreveram sobre este assunto, além de ter aprendido pelos meus antigos, e verá que os rituais funebres do povo yoruba que foi trazido para o Brasil junto com o Candomblé, com adaptações que foram necessárias, e verão o impedimento para as pessoas terem direito a um asese, e te ser cultuado como um lesseegun.
No candomblé realmente não existe pecados, mas isso não quer dizer que podemos fazer de tudo, e que esse de tudo não irá gerar conseguências. Temos a liberdade de escolha, e teremos que ter tbm coinciência que o tudo que podemos fazer, irá nos proporcionar um de tudo na mesma proporção e até mesmo maior.  a privação ao asese, não seria um castigo, e sim uma conseguência, a pessoa vai ter o seu ritual sim, a retirado do oxo, o "carrego", entre outras coisas, mas o asese, o ritual que nos consagra como um lesseegun, este infelizmente a pessoa que escolheu esta forma de viver, ou de morrer, perde o direito.

1 comentários:

Unknown disse...

na epoca dos escravos os assentamentos eram feitos em cuias sim e vasos de barro, a maioria eram enterrados pois o chao das senzalas era de terra batida e em cima geralmente eram colocadas imagens de santos catolicos, o assentamento eventualmente em louça quando feito era tbm enterrado pois nao se podia ter louça na senzala, eles so tinham pratos e canecas de agata ou barro.
o costume do assentamento em louça se deu realmente inicio qual o final da escravatura pois na sala de suas casas, assim como nas casas dos senhores, os escravos tinham as estantes cheias de sopeiras e louças, e o unico lugar que poderiam esconder seus santos, e assim os senhores e a policia nao desconfiaria de nada.
tanto e fato que ate hoje no candomble de cuba"santeria" as pessoas perpetuaram essa pratica dos santos em sopeiras dentro de estantes em suas salas.....
obrigado axe

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