Um dia de tristeza
Um dia de tristeza
Hoje quando acordei não imaginei o dia que teria e tão pouco pensei em escrever um informativo, mas quando vi os meus e-mails e recebi a noticia do falecimento do pai Pérsio, comecei a pensar quanto se perdeu com a morte desse grande conhecedor do culto ao orisa Sango e da religião afrobrasileira.
Logo depois, olhando os meus recados, vi algo que me chamou atenção. Mais uma pessoa, um amigo sacerdote de Oloogun Ede, agradecendo os meus informativos e falando sobre a necessidade ensinar as pessoas e o quanto é terrível para os iniciados o chamado depois (agora não é hora, ainda não pode saber) e outras frases que desanimam os dedicados filhos carentes de aprendizado.
Como eu pratico a religião tradicional Yoruba e não o Candomblé, fico a vontade para comentar esse assunto embora tenha uma grande consideração com a religião afrobrasileira, porque fui iniciado nela.
Primeiramente é bom que as pessoas fiquem sabendo que em território yoruba não existe obrigação de UM ANO, de 3 ANOS, de 7 ANOS e muito menos a tal loucura dos 21 ANOS!!!!. Todo iniciado recebe junto com seu orisa o seu jogo de búzios e não existe esse festival de cargos como em nosso país, que quando o sacerdote fica em dúvida, coloca a pessoa imediatamente como Ogan ou Ekedji. Cargos esses que em muitos lugares do território Yoruba nunca ninguém ouviu falar, pelo menos não por esse nome, existe sim Alabe e outras funções.
Essa coisa de que agora não é hora é complicado, quando então seria a hora?
Nesse caso fico com uma frase de dona Estela de Osossi que diz “Meu tempo é agora.”.
Eu pessoalmente acredito que toda pessoa que pratica a história do depois, tem um ou outro problema, ou não sabe, ou tem insegurança sobre o que sabe e se a procedência é verdadeira. O que é o mais comum, o tal de ouvi falar, muito usado no dia-a-dia.
Fica então um alerta nos dias de hoje, se não nos propomos a ensinar nossos filhos, a internet o fará. E será que ele terá condições de eleger os melhores textos para ler?
Com certeza a nossa religião perdeu muito no dia de hoje com a morte desse grande sacerdote, mas estamos perdendo tanto e a tanto tempo que a grande maioria das pessoas já se acostumou a serem perdedores.
Hoje quando acordei não imaginei o dia que teria e tão pouco pensei em escrever um informativo, mas quando vi os meus e-mails e recebi a noticia do falecimento do pai Pérsio, comecei a pensar quanto se perdeu com a morte desse grande conhecedor do culto ao orisa Sango e da religião afrobrasileira.
Logo depois, olhando os meus recados, vi algo que me chamou atenção. Mais uma pessoa, um amigo sacerdote de Oloogun Ede, agradecendo os meus informativos e falando sobre a necessidade ensinar as pessoas e o quanto é terrível para os iniciados o chamado depois (agora não é hora, ainda não pode saber) e outras frases que desanimam os dedicados filhos carentes de aprendizado.
Como eu pratico a religião tradicional Yoruba e não o Candomblé, fico a vontade para comentar esse assunto embora tenha uma grande consideração com a religião afrobrasileira, porque fui iniciado nela.
Primeiramente é bom que as pessoas fiquem sabendo que em território yoruba não existe obrigação de UM ANO, de 3 ANOS, de 7 ANOS e muito menos a tal loucura dos 21 ANOS!!!!. Todo iniciado recebe junto com seu orisa o seu jogo de búzios e não existe esse festival de cargos como em nosso país, que quando o sacerdote fica em dúvida, coloca a pessoa imediatamente como Ogan ou Ekedji. Cargos esses que em muitos lugares do território Yoruba nunca ninguém ouviu falar, pelo menos não por esse nome, existe sim Alabe e outras funções.
Essa coisa de que agora não é hora é complicado, quando então seria a hora?
Nesse caso fico com uma frase de dona Estela de Osossi que diz “Meu tempo é agora.”.
Eu pessoalmente acredito que toda pessoa que pratica a história do depois, tem um ou outro problema, ou não sabe, ou tem insegurança sobre o que sabe e se a procedência é verdadeira. O que é o mais comum, o tal de ouvi falar, muito usado no dia-a-dia.
Fica então um alerta nos dias de hoje, se não nos propomos a ensinar nossos filhos, a internet o fará. E será que ele terá condições de eleger os melhores textos para ler?
Com certeza a nossa religião perdeu muito no dia de hoje com a morte desse grande sacerdote, mas estamos perdendo tanto e a tanto tempo que a grande maioria das pessoas já se acostumou a serem perdedores.
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